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    mau tempo para a poesia
    • 4 de fev. de 2020
    • 1 min

    mau tempo para a poesia

    MAU TEMPO PARA A POESIA (Bertold BRECHT, Alemanha, 1898-1956) Sim, eu sei: só o homem feliz É querido. Sua voz É ouvida com prazer. Seu rosto é belo. A árvore aleijada no quintal Indica o solo pobre, mas Os passantes a maltratam por ser um aleijão E estão certos. Os barcos verdes e as velas alegres da baía Eu não enxergo. De tudo Vejo apenas a rede partida dos pescadores. Por que falo apenas Da camponesa de quarenta anos que anda curvada? Os seios das meninas São quentes como
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    epístola aos poetas que virão
    • 4 de fev. de 2020
    • 1 min

    epístola aos poetas que virão

    EPÍSTOLA AOS POETAS QUE VIRÃO (Manuel Scorza, Peru, 1928-1983) Talvez amanhã os poetas perguntem por que não celebramos a graciosidade das garotas; Quiçá amanhã os poetas perguntem por que nossos poemas eram largas avenidas por onde vinha a cólera ardente. Eu respondo: por todas as partes se ouvia pranto, por todas as partes nos cercava um muro de ondas escuras. Seria a poesia um solitário filete de orvalho? Tinha que ser um relâmpago perpétuo. Eu vos digo: enquanto alguém pa
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    Itati Schvartzman
    • 3 de fev. de 2020
    • 2 min

    Itati Schvartzman

    NEM UMA A MENOS (Itatí Schvartzman, Argentina) A amiga que sonha com um marido que a sustente o menino que escreve o reggaetton da moda a mãe que educa machinhos e princesas o chefe que rosna: é que ela está "naqueles dias" a companheira que te diz: assim você não arruma namorado a idiota que esclarece: sou feminina, não feminista a mamãe que só a veste de rosa, porque é menina o papai que compra bonecas e cozinhas de brinquedo e máquinas de lavar roupa para a menina e bol
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    HOMEM PRESO QUE OLHA PARA O SEU FILHO
    • 10 de jul. de 2019
    • 2 min

    HOMEM PRESO QUE OLHA PARA O SEU FILHO

    HOMEM PRESO QUE OLHA PARA O SEU FILHO Quando eu era como você me ensinaram meus pais e também as professoras bondosas e míopes que liberdade ou morte era uma redundância quem podia imaginar em um país onde os presidentes andavam sem capangas que a pátria ou a tumba era outro pleonasmo já que a pátria funcionava bem nos estádios e nos pastoreios realmente meu filho eles não sabiam nada pobrezinhos acreditavam que liberdade era só uma palavra aguda que morte era palavra grave e
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